terça-feira, 27 de dezembro de 2016

PROGRAMA DIA 26/12/2016

O Programa Pilares da Educação na Rádio Cidade 85.7FM apresentou a I Jornada Literária - Poesia e Pensamento.

Colaboradores Marcelo Mourão; Poeta; Escritor e Fabiano Bernardino; Educador; Filósofo.
Juntos desenvolvemos uma sequência de Poemas e Pensamentos.

Onde Alguns dos autores foram apresentados de uma forma significativa.
Obrigada aos apoiadores do programa Pilares da Educação.


quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

DANÇA NA ESCOLA UMA EDUCAÇÃO PRA LÁ DE FÍSICA


Dançar é uma das maneiras mais divertidas e adequadas para ensinar, na prática, todo o potencial de expressão do corpo humano. Enquanto mexem o tronco, as pernas e os braços, os alunos aprendem sobre o desenvolvimento físico. Introduzir a dança na escola equivale a um tipo de alfabetização. "É um ótimo recurso para desenvolver uma linguagem diferente da fala e da escrita, aumentar a sociabilidade do grupo e quebrar a timidez".

O trabalho pode ser feito com turmas de todas as idades e de forma interdisciplinar, envolvendo as aulas de Artes e de Educação Física. O mais importante, no entanto, não é convencer a turma a ensaiar para se apresentar no final do ano. "A prioridade é levar a criança a ter consciência corporal e entender como o corpo dela se relaciona com o espaço".


quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

PROGRAMA 19/12/2016


O Programa  Pilares da Educação com Tanya Torrico vai falar de Educação Financeira para Crianças.

Convidado Especial: 

"Prof. Marco Antonio Cordeiro, formado em Economia pela PUC-SP, com MBA em Gestão de Negócios Internacionais e e-business, pela FAAP, mestre em Educação Matemática, diretor da  Aslam Negócios e Serviços, consultor executivo e Educador Financeiro, especialista em Educação Financeira Infantil,  Prof. na UNIAN ( Universidade Anhanguera de São Paulo) nos cursos de graduação e pós-graduação, professor dos cursos profissionalizantes e turmas de inclusão da Fundação Bradesco, professor EAD da Kroton e Pitágoras, escritor e palestrante tendo trabalhado em empresas de grande porte  e multinacionais.”

Participe ao vivo segunda-feira ás 13horas - 



segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

PROGRAMA 12/12/2016

PROGRAMA EM 12/12/2106

Seja entre leigos ou entendidos em música, Nathalia Côrte é quase unanimidade, quando se trata de apontar quem é a melhor cantora brasileira de todos os tempos. Além da técnica vocal apurada e do esmero na escolha do repertório, ela canta com uma devoção meio messiânica, como se cada canção fosse um hino, uma confissão.


Minha convidada no Programa Pilares da Educação https://www.facebook.com/pilareseduca/ 

Obrigada por fazer parte da nossa MPB.


sábado, 10 de dezembro de 2016

ESTIMULAÇÃO SENSORIAL

Algumas crianças são hipersensíveis quanto à recepção de informações sensoriais. Por exemplo, crianças relatam serem capazes de ouvir conversas ou o som de móveis sendo arrastados em outros prédios. Outras crianças são tão sensíveis ao estímulo táctil (toque) que não toleram a sensação da etiqueta em suas camisetas. Por outro lado, algumas crianças aparentam ser hipossensíveis a estímulos sensoriais, ou seja, são pouco sensíveis e necessitam de uma maior intensidade de estímulo para que este seja percebido. Como exemplo, algumas crianças buscam a sensação de intensa pressão ao serem massageadas ou ao serem firmemente enroladas em pesados cobertores. Pesquisadores com Judith Bluestone (Instituto HANDLE, em Seattle, EUA), apontam para a possibilidade da hiposensibilidade ser na verdade uma hipersensibilidade ao extremo, o que levaria a pessoa a bloquear totalmente uma determinada sensação.
Integração sensorial para crianças com autismo.
Muitas crianças no espectro aparentam ter complexos padrões de sensibilidades sensoriais. Por exemplo, uma criança pode ser hipersensível a sons e cheiros, mas hiposensível ao toque. Em outros casos, as sensibilidades das crianças parecem mudar de um momento para o outro, ou dentro de períodos de dias ou semanas. Elas podem ser hipersensíveis à luz em um dia e parecer hiposensíveis ou não afetadas pela luz em um outro dia. A ciência de hoje ainda não consegue explicar completamente por que isto acontece.

Integração sensorial refere-se ao processo de organização cerebral para eficientemente processar a recepção de informação sensorial e apresentar respostas apropriadas ao conjunto de estímulos. As crianças neurotípicas aprendem a integrar seus sentidos nos primeiros anos. Elas o fazem através de interações com as pessoas próximas e através de brincadeiras exploratórias. Na verdade, toda e qualquer ação da criança resulta em informação sensorial para o cérebro, o que contribui para o processo de organização e integração. Quando você vê um bebê colocando objetos na boca ou batendo objetos no chão você está testemunhando os métodos naturais do cérebro para a integração sensorial. Quando sua criança de 4 anos pula na cama, roda em torno do próprio eixo até ficar tonta ou quer que você a segure de cabeça para baixo, ela está integrando seus sentidos. O sistema vestibular (que controla o equilíbrio) continua a amadurecer até a adolescência, o que explica o porquê dos adolescentes buscarem experiências intensas como as das montanhas-russas, enquanto que os adultos geralmente não as toleram fisicamente.
Crianças com autismo não são diferentes em relação a isto. Elas também recebem a informação sensorial que ajuda o cérebro a se organizar através de atividades como rodar, balançar, correr, pular, bater, tocar, mastigar, apertar, e cheirar! A diferença é que crianças com autismo geralmente necessitam fazer estas atividades por períodos maiores e de forma mais intensa do que outras crianças. Algumas delas também continuam a precisar destes tipos de estímulos engajando-se em comportamentos autoestimulatórios que não seriam considerados “apropriados” para suas idades em nossa sociedade. Devido a comportamentos desta natureza, crianças com autismo são amplamente incompreendidas.
Integração sensorial para crianças com autismo.
Abordagens comportamentais tradicionais ao autismo têm visto estas atividades de autoestimulação sensorial como “ruins” ou “inapropriadas”, e buscam eliminá-las. Diversas estratégias foram utilizadas no passado para eliminar estes comportamentos, desde o amarrar as mãos das crianças em suas cadeiras até a “terapia” de eletrochoque. Versões mais modernas tendem a não ser tão extremas, apesar da filosofia continuar a ser a mesma, a de eliminar (ou pelo menos interromper e redirecionar) estes comportamentos em nome de uma “normalidade social” ou habilidade de se concentrar durante as aulas.

As conclusões de estudos (ex: Hirstein et al, 2001), demonstra que as crianças com autismo necessitam deste estímulo sensorial para ajudá-las a organizar seus sentidos (devido às diferenças neurológicas – algumas delas discutidas na seção Ambiente), e que a interrupção forçada destas atividades pode aumentar os níveis de estresse, reduzir a integração sensorial e a habilidade da criança de se concentrar durante a aprendizagem.
Dentro dessa perspectiva as pesquisas científicas demonstram que a técnica de imitar a criança nestas atividades promove maior interatividade social em crianças com autismo. Muitas das necessidades de integração sensorial de sua criança podem ser atendidas através de brincadeira intencional dentro de um quarto de brincar/quarto de trabalho. Profissionais especializados em terapias de integração sensorial podem orientar os pais, familiares e outros profissionais em como auxiliar suas crianças durante suas interações com elas.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Hoje o Programa Pilares da Educação abordou o tema Adaptações Curriculares foi apresentado os "recursos e estratégias" que promovem o interesse e as capacidades das pessoas, bem como oportunidades de acesso a bens e serviços, informações e relações no ambiente em que vivem. O intuito desse tema é objetivar o favorecimento da autonomia, da integração e a funcionalidade no ambiente escolar e comunitário.




sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

APRESENTAÇÃO 05/12/2016


Vamos falar sobre currículo, participação e autonomia.
O que são as "adaptações razoáveis", definidas na Lei Brasileira de Inclusão? Como possibilitar não apenas o acesso a permanência na escola, mas a participação e a aprendizagem efetiva? Adaptar currículo ou adaptar atividades? Qual a diferença? Vamos abordar as adaptações curriculares na educação básica, o conceito de currículo funcional, as estratégias para adaptar, mensurando os desafios necessários para o aluno, avaliações de aprendizagem, relevância e os desafios de manter o mesmo tema da turma.

Participe!

Dia 05/12/2016 Segunda-feira ás 13H00

Para ouvir você acessa pelo site: www.radiocidadedasrosas.com.br
Baixe o App, ouça pelo ultra player - https://play.google.com/store/apps/details…
Página no Facebook da nossa Rádio - Rádio Cidade 87.5 FM


PROGRAMA PILARES DA EDUCAÇÃO


Para ouvir você acessa pelo site: www.radiocidadedasrosas.com.br

Baixe o App, ouça pelo ultra player - https://play.google.com/store/apps/details



Página no Facebook da nossa Rádio - Rádio Cidade 87.5 FM



quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

PROGRAMA PILARES DA EDUCAÇÃO

Programa Pilares da Educação
Objetivos:

1. Aprender a conhecer.

É quando tornamos prazeroso o ato de compreender, descobrir ou construir o conhecimento. É o interesse nas informações, libertação da ignorância. Com a velocidade em que o conhecimento humano se multiplica, muitas vezes deixamos de lado essa necessidade de nos aprimorar, se desinteressando pelo outro, pelo novo. Sendo assim, o aprender a conhecer exercita a atenção, a memória e o pensamento.

2. Aprender a fazer.

É ir além do conhecimento teórico e entrar no setor prático. Aprender a fazer faz com que o ser humano passe a saber lidar com situações de emprego, trabalho em equipe, desenvolvimento corporativo e valores necessários para cada trabalho. Esse pilar é essencial, á que vivemos em sociedades assalariadas e que, frequentemente, o trabalho humano é trocado pelas máquinas, o que exige uma realização de tarefas mais intelectuais e mentais.

3. Aprender a viver com os outros.

Essencial à vida humana, e que, muitas vezes, se torna um empecilho para a convivência em uma sociedade interativa. É preciso então, aprender a compreender o próximo, desenvolver uma percepção, estar pronto para gerenciar crises e participar de projetos comuns. É necessário deixar a manifestação da oposição de forma violenta de lado e progredir a humanidade.
Descobrir que o outro é diferente e saber encarar essas diversidades, faz parte da elevação educacional de cada um. Ir, além disso, e lidar com objetivos comuns no qual todos passaram a fazer parte de uma mesma ação, e poder conduzir este trabalho aceitando as diferenças individuais, é o que melhora a vida social.

4. Aprender a ser.

Desenvolver o pensamento crítico, autônomo, incitar a criatividade e elevar o crescimento de conhecimentos, além de ter em mente um sentido ético e estético perante a sociedade. Isto é aprender a ser. Não podemos negligenciar o potencial de cada indivíduo, é preciso contribuir para o seu total desenvolvimento, adquirindo ferramentas que formulam os juízos e valores do ser autônomo, intelectualmente. A diversidade de personalidades é o que gera a inovação dentro da sociedade.



quarta-feira, 30 de novembro de 2016

PSICOPEDAGOGIA ENTENDA



Psicopedagogia Clínica X Institucional: Do que se trata? 

Ouvimos muito falar sobre a Psicopedagogia, mas sempre fazemos relação com o atendimento clínico. A verdade é que os cursos de Psicopedagogia formam profissionais aptos para trabalhar tanto na área clínica como na institucional; no caso desta última, trata-se de instituições escolar, hospitalar e empresarial. 

Existe alguma diferença na atuação do profissional clínico e institucional, ou é apenas uma questão de ambientes diferentes? 

Sim existe. O Psicopedagogo clínico trabalha em consultório atendendo crianças, jovens ou adultos, com dificuldades de aprendizagem, tendo a parceria de outros profissionais (Pediatra, Neuropediatra, Fonoaudiólogo, Psicólogo, Psicomotricista, dentre outros) para o caso de haver necessidade de encaminhamento. Neste caso, o profissional atua em uma linha terapêutica, onde diagnostica, desenvolve técnicas remediativas, orienta pais e professores de forma que seu trabalho seja integrado e não individual. 

Já o Psicopedagogo institucional dá assistência aos professores e a outros profissionais da instituição escolar para melhoria das condições do processo de ensino-aprendizagem, assim como para prevenção dos problemas de aprendizagem. Utilizando de técnicas e métodos próprios, possibilita a intervenção Psicopedagógica visando à solução de problemas de aprendizagem em espaços institucionais. Juntamente com toda a equipe escolar procura construir um espaço adequado às condições de aprendizagem e consequentemente evitando comprometimentos. 

Dentre suas atribuições, destacam-se: 

Participação na dinâmica das relações da comunidade educativa a fim de favorecer o processo de integração e troca. 

Orientações metodológicas de acordo com as características dos indivíduos e grupos. 

Realização do processo de orientação educacional, vocacional e ocupacional, tanto na forma individual quanto em grupo. 

Contribuição com as relações, visando à melhoria da qualidade das relações inter e intrapessoais dos indivíduos de toda a comunidade escolar. 

Desenvolvimento de projetos socioeducativos, a fim de resgatar valores e autoconhecimento. 

Desenvolvimento de ações preventivas, detectando possíveis perturbações no processo de ensino- aprendizagem. 

Existe alguma semelhança na atuação do profissional clínico e institucional? 

Sim existe. Independentemente da área de atuação, o profissional precisa conhecer e compreender como se dá o processo de construção do conhecimento, assim como conhecer as dificuldades de aprendizagem e possíveis formas de intervenção. Precisa saber até onde pode ajudar e o momento certo para fazer o encaminhamento. Seu trabalho nunca é individual; deve buscar constante aprimoramento.

PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA

ACESSE O LINK DE SAIBA MAIS


https://www.facebook.com/psicointer/

terça-feira, 29 de novembro de 2016

NOVAS TECNOLOGIAS


Benefícios
Usar tecnologias em sala de aula, na escola, em casa e nas ruas faz parte da rotina de muitos estudantes.  Segundo a professora, as novas tecnologias devem parte do cotidiano escolar como é o livro, o quadro negro e o giz.
“É necessário oferecer condições para promoção da educação de nosso tempo, que deve estar integrada ao local em que estivermos”, ressalta.
Realidade na sala de aula
Um dos maiores enfrentamentos na formação de futuros professores é integrar as tecnologias à educação, principalmente unindo os conhecimentos técnico-pedagógicos de forma interdisciplinar.
“Basta olhar os projetos político-pedagógicos das licenciaturas e das pedagogias. Para alguns, esse uso [das novas tecnologias] é voltado à parte técnica — ligar, desligar, usar um software ou aplicativo. Entretanto, não será somente isso que o professor enfrentará na escola. E é no enfrentar, entendido como prática, que se deve pensar. E em preparar o professor”, afirma a professora.
Papel do professor
Embora as tecnologias tenham um papel importante no ensino-aprendizagem, “sempre será necessário um professor para dar conhecimento científico aos alunos, propiciar aos alunos a mediação do conhecimento”, ressalta.
Além disso, um dos papéis importantes do docente é o de auxiliar o aluno e capacitá-lo para incluí-lo na cultura digital. “A união das possibilidades com o uso da web 2.0 — escrita, leitura, partilha, imagem e som em uma única página navegável, colaboração — pode ser feita por todos que tenham acesso à rede de computadores”, completa.
Dessa forma, a mediação pedagógica se faz necessária para que o aluno saia da sala de aula com plena capacidade de usufruir das possibilidades que o universo digital oferece.

EDUCAÇÃO INFANTIL


A educação infantil consiste no desenvolvimento de um trabalho  na formação de crianças, cujo objetivo é que elas se tornem aptas para viver numa sociedade democrática, multidiversificada e em constante mudança.
 Na escola consideramos desafiador conseguir adaptar uma prática pedagógica que atenda essas necessidades. Então, diversificam-se as atividades visando proporcionar um trabalho mais adequado possível. São trabalhadas atividades como: hora do conto, da música, do jogo, brincadeira, pintura e hora do aprender, entre outras.
As historinhas infantis são atividades presente em todo o currículo da infância, quer seja nos espaços escolares ou informais. Ao contar uma história a criança no seu mundo imaginário, estará aprendendo sua estrutura e aos poucos, passa a atribuir significado a mesma; por isso a história deve ser envolvente e despertar interesse, para ajudá-la a se desenvolver intelectualmente. Não só as crianças, mas adolescentes, jovens e adultos também demonstram grandes interesses pelas histórias. Em sala de aula é comum encontrar a “sacola do conto”, onde ficam guardados os livros infantis para atividades de leitura.
 A recreação torna-se a preferida entre as atividades educativas. Por seu lúdica é prazerosa pela agitação que é sua característica principal. Por envolver maior quantidade de pessoas permite a integração e socialização. Os ensinamentos em atividades recreativas como esperar a vez de jogar, ou aceitar o perder e o ganhar, são valores que se levam para a vida. 
 Através do desenho e da pintura a criatividade toma forma e colorido, além de serem determinantes para que se desenvolva a imaginação e constituem aprendizados significativos.
 A Educação Infantil é uma importante etapa na vida de todos. É necessário ser criterioso na escolha da escola em que vamos entregar nossas crianças, e o acompanhamento da família na realização dos trabalhos é determinante para seu aprendizado.

ANALFABETISMO

Analfabetismo no país cai de 11,5% para 8,7% nos últimos oito anos


O analfabetismo de jovens e adultos vem sendo reduzido no Brasil — passou de 11,5% em 2004 para 8,7% em 2012, na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad). Essa redução é ainda mais intensa no Norte e Nordeste, onde estão localizados os maiores índices de analfabetismo do país. Na faixa de 15 a 19 anos, a Pnad de 2012 registra taxa de analfabetismo de 1,2%, muito inferior à média geral, o que demonstra a efetividade das políticas em curso para a educação básica.

Ao longo da última década, o Ministério da Educação construiu uma política sistêmica de enfrentamento do analfabetismo. O programa Brasil Alfabetizado é uma ação do governo federal desenvolvida em colaboração com estados, Distrito Federal e municípios. O programa garante recursos suplementares para a formação dos alfabetizadores; aquisição e produção de material pedagógico; alimentação escolar e transporte dos alfabetizandos. Prevê, ainda, bolsas para alfabetizadores e coordenadores voluntários do programa.

Entre 2008 e 2012, 6,7 milhões de jovens e adultos foram beneficiados pelo Brasil Alfabetizado, o que representou investimento de R$ 1,4 bilhão. 

É importante destacar que, para uma ação efetiva, a alfabetização deve estar integrada a uma política de educação de jovens e adultos, para que os estudantes deem continuidade a seu processo educacional.

A inclusão da educação de jovens e adultos no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) foi um passo importante nesse sentido. Além disso, foi ampliado o financiamento para abertura de novas turmas de educação de jovens e adultos, com foco nas populações do campo, quilombolas, indígenas, egressos do Brasil Alfabetizado e pessoas em privação de liberdade.

Variações— Na análise dos dados da Pnad deve-se considerar a dificuldade de identificar variações significativas no intervalo de um ano para outro, consideradas a metodologia usada e a natureza do fenômeno medido. Nesse caso, a análise da série temporal apresenta uma visão mais adequada do fenômeno em questão.

O Ministério da Educação monitora com atenção os dados de evolução do analfabetismo no país e dará continuidade aos esforços no sentido de romper com o ciclo de produção do analfabetismo.

segunda-feira, 28 de novembro de 2016


Conheça um pouco mais sobre A MOA Internacional do Brasil.
A MOA International do Brasil é uma organização focada na “Promoção de Sociedade Criadora de Saúde” onde possamos viver saudáveis tanto física como mentalmente, com conforto espiritual e tranquilidade, cooperando mutuamente com a comunidade, fazendo deste mundo um lugar mais belo e feliz.
Os empreendimentos da MOA são realizados em locais como a fazenda Zuissenkyoo, o Instituto Terapêutico, e  demais instalações da Rede de Vida Saudável.
Terapia de Purificação, Arte e Cultura e Promoção de Alimentação Saudável, fazem parte do Método de Saúde Okada, empregados nos espaços MOA.
Link para acesso -  
http://moa.org.br/o-que-e-a-moa/





segunda-feira, 21 de novembro de 2016

PROGRAMA 21/11/2016

Programa Pilares da Educação com Tanya Torrico Conversou nesta segunda-feira 21/11/2016 com Sylvio Luiz Panza, escritor, fabulista, palestrante e ilustrador de obras literárias. Foi um encontro onde trocas de saberes fizeram parte dos quatro pilares da educação.

Participação especial de seus filhos Thiago, Gabriel e Rafhael.

Pesquisas do mundo todo mostram que a criança que lê e tem contato com a literatura desde cedo, principalmente se for com o acompanhamento dos pais, é beneficiada em diversos sentidos: ela aprende melhor, pronuncia melhor as palavras e se comunica melhor de forma geral. "Por meio da leitura, a criança desenvolve a criatividade, a imaginação e adquire cultura, conhecimentos e valores"






sexta-feira, 18 de novembro de 2016

ENTREVISTA

Participe dessa maravilhosa entrevista, com Sylvio Luiz Panza, estaremos ao vivo falando sobre produções literárias, ilustrações literárias infantis e muito mais.
Você é meu convidado.
Confira a programação.
Segunda-feira 13H00.
Espero você!
Até lá!


domingo, 30 de outubro de 2016

COMO DETECTAR TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM

Pesquisas mostram que, em países em desenvolvimento cerca de 40% dos alunos de séries iniciais têm dificuldades de aprendizagem. Destes, apenas 6% têm distúrbios de origem neurobiológica.


Em toda sala de aula, há estudantes que aprendem com mais facilidade e outros que têm dificuldade para acompanhar as lições. Ninguém está a salvo de tirar notas baixas vez ou outra. Mas o que fazer quando os problemas são persistentes? Há quem fique anos sem conseguir se adaptar ao ritmo das turmas ou mesmo aprender o básico – ler e escrever. Pais e professores são os primeiros a perceber sinais de que algo não vai bem. Porém, nem sempre conseguem identificar as causas do problema.
Problemas com métodos de ensino são os que mais afetam o desempenho das crianças (Foto: Welinton/SXC.hu)
Em geral, os docentes não são preparados para perceber o que impede o aprendizado dos alunos, diz Sandra Torresi, professora de neuropsicologia na Universidade de Morón, na Argentina. Ela diz que eles não são obrigados a fazer diagnósticos, até porque isso depende da avaliação de diversos profissionais, como psicopedagogos, fonoaudiólogos, neuropsicólogos, neurologistas, psiquiatras, entre outros. “Mas ainda falta compreensão sobre o processo de aprendizado em si. Muitos professores não conhecem nem o desenvolvimento normal das crianças. E só ensina bem quem sabe como se aprende”, afirma Sandra.
No Brasil e em outros países em desenvolvimento, pesquisadores estimam que de 40% a 42% dos alunos nas séries iniciais tenham dificuldades para aprender. Destes, 4% a 6% têm transtornos de origem neurobiológica.
As dificuldades no aprendizado podem decorrer de falhas no método de ensino e no ambiente escolar. Também podem pesar fatores relacionados à vida familiar e a condições psicológicas da criança.
Nos transtornos ou distúrbios de aprendizagem, há problemas em áreas específicas do cérebro. “Há uma característica de origem genética, neurobiológica. A criança nasce com uma falha de processamento. Não quer diz que não vá aprender, ela vai, só que de uma forma diferente”, diz Sylvia Ciasca, livre-docente em neurologia infantil na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e coordenadora do Laboratório de Dificuldades, Distúrbios de Aprendizagem e Transtornos da Atenção (Disapre) da instituição. Segundo a professora, os distúrbios são mais raros que as dificuldades escolares.
Rosa Maria Junqueira Scicchiato, psicopedagoga e professora da Universidade Estadual de Londrina (UEL), diz que, em sua experiência de atendimento clínico, é mais comum se deparar com problemas do sistema educacional. “Já vi casos de meninos que não sabiam ler e escrever porque nunca ninguém tinha sentado com eles e ensinado. Apenas isso. Não tinham nenhum transtorno. Foi só dar atenção, usar método adequado, e eles aprenderam.” Para ela, salas lotadas e formação de professores deficientes em todo país são os maiores vilões do ensino.
Quais são os principais transtornos
As pesquisas científicas sobre distúrbios de aprendizagem são relativamente recentes – ganharam relevância a partir dos anos 1980. Ainda não existem testes padronizados mundialmente para diagnosticá-los, embora haja referências importantes. Com isso, é difícil encontrar crianças com diagnóstico fechado de outros transtornos além dos mais conhecidos como dislexia e Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) ou sem Hiperatividade (TDA).
A dislexia é um distúrbio específico das operações relacionadas ao reconhecimento das palavras, segundo definição do livro Transtornos da Aprendizagem: Abordagem neurobiológica e multidisciplinar, da neuropediatra brasileira Newra Tellechea Rotta e outros autores (Editora Artmed). Os disléxicos têm dificuldade para identificar as letras com precisão e velocidade e para formar as sílabas. Há diferentes graus de comprometimento e os sintomas variam conforme a idade. Crianças em fase escolar costumam sofrer para adquirir a habilidade de leitura e escrita e, quando conseguem, fazem tudo num ritmo mais lento que os colegas. Para elas, são atividades penosas copiar textos da lousa, escrever redações e fazer provas dissertativas.
Um adulto com dislexia apresenta falhas principalmente no hemisfério esquerdo do cérebro e em regiões parietais – áreas responsáveis pelo processamento da linguagem. Elas acabam sendo menos ativadas do que deveriam no momento da leitura e da escrita. Com tratamento, o disléxico consegue aumentar a ativação das regiões, mas nunca da mesma maneira que uma pessoa sem o transtorno.  
O TDAH e TDA não são definidos, necessariamente, como transtornos de aprendizagem, mas, por afetar a atenção e concentração – aspectos essenciais para os estudos – geralmente causam dificuldades. Além disso, é comum a coexistência de distúrbios. “De cada 100 crianças com TDAH, 10 a 15 também apresentam outro transtorno de aprendizagem”, diz Luis Augusto Rohde, livre-docente pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e professor de psiquiatria da infância e adolescência na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Segundo ele, há grande diferença entre uma pessoa com algum grau de agitação e uma desatenta e hiperativa. “Passa a ser problema de saúde quando traz prejuízos na vida do indivíduo.” A criança com o transtorno tem sintomas persistentes em diversos ambientes – na escola, com a família e os amigos. Está praticamente todo tempo em movimento e sofre para se focar em apenas uma atividade.
Outros distúrbios – menos diagnosticados, porém cada vez mais estudados – são as discalculias, as disgrafias e o transtorno não verbal.
Um estudante com discalculia é aquele incapaz de aprender matemática. Não se trata de dificuldades pontuais em algumas séries em que a disciplina fica mais exigente, mas da impossibilidade de aprender conceitos básicos. “A criança com o transtorno pensa em outra lógica e não consegue, por exemplo, transformar quantidades em números ou entender que a sequência numérica é da esquerda para a direita”, afirma Ângelo Rezende, neurologista da infância e adolescência e pesquisador da Universidade de São Paulo. Ele conta o caso de uma menina de 9 anos, com quadro grave de discalculia, que decorou os números, mas não tinha entendido o que representavam. Para ela, cada um deles era um personagem diferente em uma história. Estudos com ressonância mostram que, no cérebro das crianças com discalculia, há menor ativação nas regiões pré-frontal e parietal durante as tarefas de cálculo.
As disgrafias são os transtornos relacionados à escrita. São causados por falhas em áreas do cérebro responsáveis pela parte motora fina (lobo frontal). As pessoas com dificuldades nesse campo não conseguem controlar plenamente pequenos músculos em suas mãos. Os problemas da escrita atrapalham a comunicação e exigem muito esforço dos estudantes, que, por vezes, ficam com pouca energia para prestar atenção no conteúdo do texto. “Normalmente, o computador é um grande aliado no tratamento dessas crianças”, afirma Sandra Torresi, da Universidade de Morón.
O transtorno não verbal (Tanv) é um tipo raro de distúrbio e está ligado a procedimentos de estudos. A psiquiatra Gabriela Dias, especialista em saúde mental e desenvolvimento infantil pela Santa Casa do Rio de Janeiro, diz que o Tanv afeta principalmente a coordenação motora, a percepção sensorial e espacial e as habilidades sociais. Alguns dos sintomas são semelhantes aos de crianças com autismo e síndrome de Asperger. Elas costumam ter poucos amigos, fazem interpretação literal de eventos e mantêm conversas fora de contexto. Também têm dificuldades para analisar, organizar e sintetizar as informações.